Fala, Poesia – Tamara Kamenszain

Não é que mudem os nomes dos poetas que você lê, esses são sempre os mesmos. O que vai mudando é o modo de lê-los, acho que isso é que é, para mim, escrever crítica, um registro de leituras. Voltar sempre a essa família de escritores que leio cada vez de uma maneira diferente, esse é o núcleo ao que volto em espiral […]. E quando você descobre algum escritor novo é como se também o conhecesse desde sempre, como se fosse alguém da família com quem, por qualquer razão, não tivéssemos cruzado antes.


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