Coleção Nomadismos (México)

A Coleção Nomadismos, coordenada por Renato Rezende, Teresa Arijón e Bárbara Belloc, tem como objetivo publicar textos inéditos no Brasil de importantes pensadores contemporâneos latino-americanos. A coleção conta com a parceria da editora Azougue no caso dos livros argentinos, e da editora Manantial, de Buenos Aires, que publica na Argentina o espelho da coleção com ensaios de artistas brasileiros.

Leituras furadas – Luis Felipe Fabre (tradução de Marcelo Reis de Mello)
Escrever sobre escrever poesia – Eduardo Milán (tradução de Cláudia Dias Sampaio)
A liberação da mosca – Luigi Amara (tradução de Mariana Teixeira)
Mudança – Verónica Gerber Bicecci (tradução de Mariana Teixeira)

Mudança – Verónica Gerber Bicecci

“Artista visual que escreve”; assim se define Verónica Gerber Bicecci, e a crítica especializada reforça a fórmula quando diz que “suas peças atuam como textos” – destaquemos “atuam”. Trata-se de uma mudança. Ulises Carrión, Cesare Lombroso, Leonardo Da Vinci, Vicente Huidobro, Lewis Carroll, Vito Acconci e uma assombrosa trupe de gigantes diagramam um livro sobre […]

A liberação da mosca – Luigi Amara

Luigi Amara é um principiador, naquele sentido antiguíssimo de “no princípio era o verbo”. Cada vez que escreve um ensaio parece que origina, inicia, dá começo. Como se aquilo sobre o que versa fosse – estivesse sendo – pensado pela primeira vez. De uma maneira singular: à inversa, em reverso, tomando atalhos, apelando para a […]

Escrever sobre escrever poesia – Eduardo Milán

Eduardo Milán é um dos poetas e ensaístas mais criativos, sutis e influentes da América Latina. Um “raro”, como os que descrevia o nicaraguense Rubén Darío. Nasceu no Uruguai em 1952, numa cidade pequena chamada Rivera, separada por uma rua de outra cidadezinha: Santana do Livramento, no Brasil. Sua mãe, brasileira, morreu quando ele tinha […]

Leituras furadas – Luis Felipe Fabre

Furos: ensaios: túneis; buracos negros: matéria negra: poesia em sua forma bruta; poesia-carvão: fim e princípio do fogo: traços de cinzas. Aqui há tudo isto. “A matéria que nos ocupa [diz à poeta Luis Felipe Fabre (Cidade do México, 1974)]: certa poesia latino-americana do século XX.” A antimatéria: o furo do poema no poema. O […]