Diário para descolorir – Alex Frechette

Se é verdade que a arte de maior interesse, de maior impacto e de maior poder de transformação nos dias de hoje (não mais o contemporâneo, já um conceito capturado; mas o dia-a-dia, os dias de hoje: hoje) é aquela que, deslocado o ponto de apoio do eixo estético (já feito), e também do filosófico (feito), aproxima suas produções da política (no sentido mais potente do termo – aproximações de fios desencapados), então encontramos em Alex Frechette uma das possíveis personificações ideais de quem seria esse produtor de energia urbana, esse artista. Neste novo “diário”, Alex Frechette retrata a violência e a injustiça desse país em desenhos para serem “descoloridos com variados tons de cinza”.


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