Arte Contemporânea Brasileira (2000-2020) – agentes, redes, ativações, rupturas – Renato Rezende (org).

Tendo como recorte um período especialmente frutífero da arte visual brasileira, esta antologia se apresenta como uma espécie de percurso, no qual espera-se que o saldo final revele algo mais instigante, abundante e reflexivo que uma mera compilação de textos avulsos. São ensaios que dialogam entre si, complementando-se, escritos por artistas, pesquisadores, críticos e curadores de arte em plena atividade. Imaginamos o livro como um mapa, abreviado e conciso, mas indicativo de um território vasto e vibrante: a produção crítico-teórica sobre a arte contemporânea brasileira nas primeiras duas décadas do século XXI. De 2000 a 2020: o arco histórico que abrange parte dos anos FHC e os governos petistas de Lula e Dilma, incluindo as manifestações de 2013 e suas consequências imediatas até o primeiro ano do governo atual — uma perversa ruptura que exige da arte (e da sociedade como um todo) atenção e ativa militância.