Rasga-mortalha – poemas dos outros – W. B. Lemos
Rasga-mortalha – poemas dos outros, primeiro livro de poesia de W. B. Lemos, possui uma dicção própria ousada, fruto de um diálogo obsessivo com escritores de várias linhagens, a exemplo dos poetas Baudelaire, Pessoa, Gertrude Stein, Bukowski, Drummond, Murilo Mendes e Leminski, entre outros, além de prosadores do naipe de Machado de Assis e Murilo Rubião. Em um conjunto expressivo de 40 poemas, Lemos, reelabora parte da tradição literária ocidental. A obra já nasce reconhecida por dois grandes nomes da crítica brasileira contemporânea. Assinando a orelha do livro, o ensaísta Italo Moriconi afirma que Rasga-mortalha é trabalho de um poeta amadurecido, e destaca que o torneio linguístico, “que é a torção do sentido, a torção existencial, a torção, em suma”, é o princípio que comanda a busca poética do autor. Já para João Cezar de Castro Rocha, W. B. Lemos “aprendeu a transformar a apropriação do alheio em meio próprio de lidar com a urgência da leitura”, afirma o crítico, no prefácio do volume.
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