Narrativas Sensoriais

Narrativas Sensoriais se dedica a pensar uma série de trabalhos contemporâneos que parecem compor uma certa constelação, uma família ainda que instável, no modo como compartilham certas temáticas e modos de abordagem. Trata-se de obras que se sustentam na autonomia da imagem, que apostam em sua força plástica e fragmentária mais do que na narração ou em qualquer outra articulação de linguagem. Produzidos nos últimos 20 anos, esses filmes e instalações recusam a ideia da arte como representação e afirmam uma compreensão do audiovisual que vai além do “contar histórias”. De fato, se há narrativa nesses trabalhos, trata-se de narrativas mínimas ou incipientes, de formas expressivas ligadas a uma lógica do sensível. Nossa hipótese é de que essas obras põem em jogo narrativas sensoriais, formas expressivas que funcionam através de blocos de sensações, de um sistema de impressões ínfimas, imperceptíveis, daquilo que Leibniz e José Gil (2005) chamaram de pequenas percepções.


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