Leituras furadas – Luis Felipe Fabre
Furos: ensaios: túneis; buracos negros: matéria negra: poesia em sua forma bruta; poesia-carvão: fim e princípio do fogo: traços de cinzas. Aqui há tudo isto. “A matéria que nos ocupa [diz à poeta Luis Felipe Fabre (Cidade do México, 1974)]: certa poesia latino-americana do século XX.” A antimatéria: o furo do poema no poema. O poema é um buraco: a outra dimensão do poema. Uma silhueta sobre o silêncio
branco (ou negro?) da página. Os materiais são providos por Néstor Perlongher, Nicanor Parra, Ulises Carrión, Ramón López Velarde, Roberto Bolaño. Não são palavras menores.
Deixe um comentário