Aríete – Ricardo Vieira Lima (livro cinza)
A poesia do Ricardo e? feita de veredas variadas, capazes de agradar a quem procura altissona?ncias metafi?sicas ou arroubos de indignac?a?o poli?tica. Mas o que mais me encanta e? a sua vertente li?rica, a?s vezes de um prosai?smo brutal (v. “Michelangelo”), a?s vezes deliciosamente fri?- vola (como em “Centu?ria”, o primeiro poema a cantar os cosme?ticos). Quando mergulha liricamente no cotidiano e refabrica os fogos da fala da paixa?o, o Ricardo acerta na mosca. GERALDO CARNEIRO